sexta-feira, dezembro 22, 2006

Quando o frio é património


Quando o frio é património, a coisa é séria.

Quando o frio é património, a geada parece ridícula e esperamos com ansiedade a neve, porque ao menos é mais giro.

Quando o frio é património, gastamos 7 euros a comprar galochas para descobrirmos depois que elas são maiores que nós.

Quando o frio é património, as pessoas dizem coisas como "o frio de cá é melhor que o de Travanca".

Quando o frio é património, os aquecedores são obsoletos, apesar de optimos para aquecer o creme para as mãos que congelou na noite anterior.

Quando o frio é património, o Presidente da Junta entra pelo nosso quarto adentro para usar o computador, seguido de 2 cães que fazem a festa junto à nossa almofada.

Quando o frio é património, isto não nos assusta.

Quando o frio é património, enchemos alheiras e chouriças durante 5 horas seguidas, enquanto discutimos anedotas e trocadilhos de mau tom em relação às tripas, tendo o Goucha como banda sonora de fundo.

Quando o frio é património, Tony Carreira não se questiona.

Quando o frio é património tem de se subir ao monte para ter rede, acabando em amena cavaqueira com lobos e javalis acerca do quão mal a TMN serve as zonas de montanha.

Quando o frio é património, oferecem-nos um copinho de vinho se nos virem passar, mas acabamos a só sair de lá 3 horas depois, completamente bezanos e satisfeitos com mais um dia de trabalho.

Quando o frio é património, discutimos as diferenças entre um porco bísaro e os restantes.

Quando o frio é património, vemos cães do tamanho de porcos, porcos do tamanho de burros, burros do tamanho de cavalos...

Quando o frio é património o vinho é muito mau e o wiskey sabe bem.

Quando o frio é património, ver porcos a seres queimados vivos e carneiros a serem extripados à nossa frente é interessante.

Quando o frio é património está-se em Trás-os-Montes em trabalho de campo por duas semanas.

Wish me luck.

domingo, dezembro 10, 2006

Ideias para matar a prof.

Inspirada pelo post da Krystal, resolvi por uma folhinha a circular pela sala, numa aula especialmente insuportavel com uma professora muito pouco amada por todos... (os meus comentarios e os de outras pessoas estão entre [] )

Os resultados estao à vista:

- Mandar colocar veneno nas empadas que ela come todos os dias (empadeira)

- Pendurar aquelas coisas que se chamam (acho eu) bigornas??? pelo menos tem esta forma [desenho de uma bigorna] (whatever) e deixar cair em cima dela logo que começar a fazer a chamada.

- Obrigá-la a ouvir a Brilhante falar por horas e, quando estivesse atordoada, chamar o zé cabra para lhe cantar uma canção de embalar. Depois fechá-la numa cave para mais ninguém ter olhar para a cara dela, ou ouvir aquela voz irritante. (eventualmente ela há-de morrer de fome, non?) Ah! A cave não pode ter empadas.

- Fazer um relatorio da maneira seguinte: sempre falar em voz muito baixa com a parede, nao fazer pausas, não mostrar nem imagens nem datas importantes e quando ela quiser corrigir, dizer-lhe que nao é a altura dela falar! [até os alunos de erasmus a odeiam...]

- Algema-la à cadeira, pôr-lhe o retroprojector na cara com as nossas fotos e levantarmo-nos todos, indo até ela, gritando as peças que ela nos faz ler e gritando as nossas exposições até ela morrer de uma crise cardique. [mais amor vindo da Europa]

- Enfiá-la nestas janelinhas minusculas da sala, metade para cada lado e faze-la de comida para os gatos que passam no telhado! Nao, esperem, os gatos podem ter uma indigestão...

- Apertar-lhe os atacadores dos dois sapatos e fazê-la correr até à biblioteca como se fosse a Rosa Mota na maratona. E por cada vez que batesse com o nariz no chão, tinha de fazer uma análise de uma peça e qualquer um de nós tem o direito de lhe mandar murraças por cada pormenor errado (mesmo que nem soubessemos do que é que ela estava a falar)

- Voltar ao tempo da inquisição e denunciá-la. Pedem-se voluntarios para acender o fósforo. [ me, me, pick me!!!)]

- Despi-la e coloca-la no meio do conde redondo num sábado à noite com um livro de Oscar Wilde na mão. [admiro a tua coragem. Eu nem sou capaz de a imaginar nua, quanto mais de a despir!]

- Eu voto naquela recorrente prática de enterrá-la até ficar só com a cabeça de fora, sem óculos, e pontapeá-la até que ela implore tréguas e grite: "Sim, é verdade! Eu sinto alguma atracção pelo Miguel Ângelo [um aluno] e assusto-me sempre com tropeções perto de precipicios, o que me faz soluçar e gemer de susto!". Após isto, amarrá-la ao coliseu enquanto vê o show da floribela [que cruel! DESUMANO!] e depois confronta-la com a verdadeira necessidade de estudar Chrindberg!!! [mantive o erro porque suponho que tenha sido de propósito]

- Como estou, neste momento, com falta de humor, dar-lhe um tiro é o mais fácil e de preferencia acusar a coleccionadora de insectos mortos. [mais uma aluna]

- E que tal organizar um passeio ao Jardim Zoológico e "sem querer" empurra-la do teleférico para dentro do lago dos jacarés com um bife nas cuecas? Não há câmaras nos teleféricos.... [é uma boa ideia, mas acho que nao funciona... Nem os jacarés a papam...]


E pronto. Aqui está o fruto de uma aula extremamentre produtiva. Não sei se para pessoas de fora da turma tem muita piada (não deu para explicar muitas indirectas que há por aqui escondidas), mas foi uma boa maneira de passar tempo.


Agora já só faltam mais uns... 90 minutos...

HEEEEELLLLP! :S

quarta-feira, dezembro 06, 2006

A SUPREMACIA DO POST!!!

Vamos abalar as estruturas da inércia, dizer um redondo e absoluto não à estagnação (se alguém entender o porquê desta forma – o redondo – explicite), romper com os ditames da rotina e vamos postar qualquer coisa pessoal não??? (Reparem como a frase começa tão eloquentemente e acaba tão comunzinha e barata como a Fátima Felgueiras).

Este é um post que se dedica ao fim único de ser um post sem qualquer intencionalismo subjacente e como tal eu proponho que este seja eleito O POST! Como não poderia deixar de ser cá vai mais uma enumeração e listinha de todos os motivos que nos transcendem e conduzem-nos para o mundo superior da postagem (uma excelente aproximação ao português do acto de fazer um post). Ora cá vai ela:
1 – Este post foi eleito por mim como sendo O POST (este motivo vale per se)
2 – Um post que se procura explicar e falar de si próprio é apenas igualado ao nosso cérebro, a única estrutura do universo que se procura compreender a si própria.
3- O título tem grandiosidade
4 – Porque não??? (este motivo é sempre válido).

Este é um daqueles posts que evoluem do título em diante, o que significa que é uma divagação pegada sobre absolutamente NADA e se repararem nem sobre a supremacia do meu post escrevo mais e acabei de decidir que também não escreverei (evoco o ponto número 4 ) .
Se pensarmos que há pessoas que ficam doidas por pensar em nada compreendemos a profundidade deste tema que muitas vezes nos passa ao lado ou até o tratamos com certo desprezo. Vejamos:
- Se alguém diz que não está a fazer nada é visto com algum descaso ou até tido como preguiçoso, consoante o contexto.
- É muito fácil pensar em alguma coisa, mas é muito difícil pensar em nada, zero, nicles batatóide!!! Como é que não se pensa em nada??? Como é pensar em nada??? Isto porque quando nos dizem para não pensarmos num elefante laranja, ele vem logo à mente, mas quando nos dizem para não pensarmos em nada, nós não conseguimos ficar a pensar na total inexistência absoluta!
- Tudo surgiu do nada, ninguém o nega! Nunca ninguém o viu, pensou nele, tocou nele, o sentiu, mas ninguém dúvida da sua existência ou deveríamos falar da sua inexistência??? O nada existe? Não existe? É realidade, fantasia ou ausência de realidade?
- Costuma-se dizer “não podes saber tudo” será que se pode saber NADA???
- Porque é que a palavra para NADA também serve para a conjugação do verbo nadar???

As divagações sobre o NADA conduzem-nos se virmos a totalmente NADA. Como tal o NADA é circular e argumentações sobre o NADA serão igualmente circulares, nunca sairemos do NADA felizmente ou infelizmente resta saber. Podemo-nos perder no TUDO mas por vezes chegamos a algum lado, mas quanto ao NADA nunca chegaremos a lado nenhum, pois se nos cingirmos apenas a este apenas haverá mais NADA e mais e mais e mais.... NADA! Se eu olhar para o mapa de estradas (versão moderna online maporama btw) ou conduzir, irei eventualmente chegar a algum lado, mas o NADA não me conduz a nenhures, apenas à imensidão e opressão do vazio, em suma, apenas a ainda mais NADA! Acho que começo a entender porque é que há pessoas que enlouquecem a pensar nisto, é melhor parar senão ja não lêem é mais nada (como é que se lê nada?)

Considero que este post é completamente inútil como eu pretendia que ele fosse. Tenha a inutilidade o seu trabalho feito e sejamos felizes para sempre (ou até daqui a 5 minutos).

P.S. Tendo cumprido o meu trabalho de escrever um post e não dizer nada dizendo NADA considero-me realizada!

sexta-feira, novembro 17, 2006

Quero fazer uma queixa e ela não me deixa

Quando se recebe uma carta no correio do centro de desemprego a avisar que estamos inscritos para uma formação no dia tal ameaçam-nos que se não comparecermos, nos cortam o subsidio de desemprego a menos que apresentemos uma justificação bem credível como, por exemplo, um atestado médico.
Pois acontece que a minha mãe recebeu em duas semanas várias cartas a marcar duas acções de formação exactamente para o mesmo dia, depois a remarcar as datas mas ainda assim coincidentes e finalmente como se não bastasse, as cartas vinham endereçadas para todas as localidades menos onde efectivamente moramos.

Ora, visto nos ameaçarem que se não comparecermos ficamos sem subsidio e visto as cartas nem virem registadas senti-me na obrigação de reclamar, pelo que a secretária do atendimento geral achou muito boa ideia e até incentivou, passo a citar “ nem sequer sou eu a culpada por isso está a vontade não vai sobrar para mim. Acho que faz muito bem.”. Passando à frente os comentários a este comentário tão tipicamente português lá pedimos os papéis para uma reclamação formal após nos ter sido perguntado se queríamos fazer apenas uma sugestão ou uma reclamação mesmo.

Vem-nos trazer uns papéis para preencher que vi imediatamente se tratar de uma carta interna e não o típico livro de reclamações. Após ter alertado para este pormenor sou informada que a chefia não gosta de fornecer o livro de reclamações, o que ia originar problemas e que o tal livro se encontra na posse da directora do centro que só por acaso é psicóloga e nos iria dissuadir a apresentar a queixa. Pois muito bem, a minha vontade de apresentar queixa aumentou profundamente.

A secretária disse que só a minha mãe podia ir fazer a queixa. Lá subiu e como eu, de repente, me lembrei que estou num sitio público com vários andares de acesso ao mesmo público ninguém me poderia impedir de subir e lá vou eu.

Após ter ouvido um pouco da conversa que já nem sequer se focava na reclamação oiço a directora a dizer que então pronto, estava tudo tratado, ia escrever uma cartinha para o chefe a alertar da situação porque nem sequer era culpa deles ,era um empresa externa e tudo ficaria resolvido. Para mim não estava nada resolvido porque entre o dizer e o fazer vai muito e eu não queria que o problema ficasse resolvido internamente porque se for internamente fica na mesma trampa e ninguém faz nada.

Aqui começou o problema. Depois de eu ter insistido que queria o livro de reclamações ela disse-me que não valia a pena, o que só me fez ter mais vontade de pedir o livro. Ela diz que vai dar ao mesmo, porque aquela queixa ia para o chefe dela e ela estava a escrever uma carta ao chefe e eu perguntei-lhe “Então se é a mesma coisa deixe-me escrever a reclamação. Se diz que é a mesma coisa não se importa…”. A senhora lá insistia que era a mesma coisa, que ela era uma pessoa respeitável, era a directora (ao que eu disse “epa isso eu não sei se é ou não”, por mim até podia ser o papa lá por ser directora quer dizer alguma coisa?). E depois seguiram-se 12 pedidos meus do livro ao que ela dizia “sim, mas eu posso lhe ir buscar o livro” e nunca se mexia. Por ela, até estava a ser bastante atenciosa, porque tinha me aberto a porta para eu falar com ela e podia não o fazer (eu disse “mas a partir do momento em que é directora tem de me atender e se eu marcar uma reunião tem de me atender na mesma”). Eu disse que se ela não me desse o livro eu chamava a GNR ao que ela diz que até podia chamar o segurança… tipo da securitas… ao que eu disse que ele só me podia convidar a sair não me podia tocar e após a negação deste facto ela lá o aceitou. Depois ela disse que se quisesse até chamava ela a GNR eu disse força mas acho que ela não ouviu.
Disse que só tinha tido uma vez uma queixa e era de um doente psiquiátrico, ora aqui vemos e, a juntar com o aviso da secretária, a vontade de não deixar as pessoas fazer queixas e descredibilizar quem o faz.
Voltou a insistir que a reclamação ia para o chefe dela e quando a minha mãe perguntou qual a entidade para a qual ia a reclamação, lá mostrou o livro de reclamações e disse que antes ia para o ministério do trabalho e solidariedade mas agora não ia. Entretanto estávamos a ver o carimbo do ministério e de uma direcção regional qualquer de Lisboa e vale do Tejo, portanto não me parece que aquele seja o chefe dela. Claro que eu lhe esfreguei isto na cara enquanto ela dizia que aquele era o tal chefe directo.

À falta de argumentos ela lembra-se de dizer que eu não era utente do centro logo não podia fazer a reclamação. Ora isto é tão ridículo que dispensa mais comentários.

Estávamos nisto há uns 15, 20 mins. Não me deu o livro. Entretanto a minha mãe ia-a desculpando o que estragou um bocado digamos assim (para não dizer totalmente) a minha insistência.

Lição que aprendemos com isto: devia mesmo ter chamado a GNR como eu intencionava, na GNR disseram-me que eu não estava a invadir espaço nenhum dela, o segurança não me podia tocar, eu posso lá voltar, como tenciono, na 2ª feira para reclamar de hoje e segundo o GNR até posso reclamar de achar o chão feio. Se quando eu lá for ela não me der o livro eu chamo a GNR e se ela não quiser dar o livro na presença da GNR eles metem-lhe um processo em cima. Também não adianta reclamar dela directamente na GNR porque isto não é considerado crime e pelo que o guarda disse também não adianta mandar uma carta pra chefia dela porque o que raio é que eu vou reclamar – que ela não me quis dar o livro???

Espero 2ª ir mesmo lá fazer reclamação mas como sei que sou portuguesa, provavelmente na 2ª já não o terei vontade de fazer. Bah e bah só vos digo uma coisa: Portugal!!!

Dêem ideias, façam comments, sugestões and so on… (eu sei que está meio grande e mal escrito é só para não me esquecer de dizer tudo)

terça-feira, novembro 14, 2006

The revenge of the nerds.


Eles estão por toda a parte.Encarquilhados por trás de um qualquer ecrã, jornal, livro ou revista cientifica, protegidos pelos 2cm das lentes dos seus óculos e pelo buço abundante ao qual teimam negar o direito a conhecer a sua gilette-metade.

Há muitas coisas que me irritam nos nerds, mas estas são as principais:

-» Fazem cálculos sobre tudo: "Oh Rui, quantos átomos de carbono é que achas que tem esta folha de alface? E naquele tomate?"

-»Dizem piadas que... bem... "..e depois... depois eu disse-lhe: Vai masé arranjar a tua motherboard! ahahaha Perceberam? Motherboard! ahahahaha"

-» Pensam que o mundo se resume ao ultimo episódio do Lost, ou dos ficheiros secretos, ou aos filmes da star wars e que, como tal, toda a gente os conhece e citá-los é motivo de orgulho.

-» Têm um riso estranho.

-» Quando não conhecem alguma coisa procuram na net " Chamuça, o que é isso? Hmmm vou ver ao google os ingredientes"


Para além de serem irritantes, os nerds têm também alguma tendencia para exagerar no que toca a certas e determinadas situações, ficando nervosos e, muitas vezes, irritados(um nerd irritado é perigoso, fica vermelho, cerra os dentes e os punhos e depois olhem... é a lócura!).

Seguidamente apresento os resultados de um estudo cientifico efectuado através de sondagens com individuos blablablaaquelepaleiotododocostumeblablabla que revelam as 5 piores catástrofes para um nerd:

- Faltar a luz.
-Já nao haver lugares em frente ao professor na primeira fila do anfiteatro.
- Não ter a ultima versão do Final Fantasy.
- Uma rapariga meter conversa com ele. "olá! Gostaste do concerto? - ugh... o... a... o... a... a minha placa gráfica é compativel com a versão 3.4000 do WindowsXP!"
- Ficar mais que duas horas sem ir à net, ou usar um computador, va... nem que seja um joguinho de tetris... qualquer coisa electronica... POR FAVOOOOR! "O teu telemóvel tem jogos?"


Pois é... Os nerds ainda têm muito que aprender, sair da sua casquinha tecnologica e enfrentar a natureza, o mundo real e, inevitavelmente, as alergias e ataques de asma que daí virão. Mas CORAGEM, amigos! E que a força esteja convosco.




(Estou um pouco chateada e o texto está mau, mas olhem: "é a vida" já dizia o Guterres. )

Odeio o tédio

Hoje decidi fazer algo inovador e sugiro a todos que aproveitem a próxima oportunidade para o fazerem também, comigo resultou! Visto estarmos já a ter aula há 3 horas seguidas da matéria mais chata e desinteressante deste universo e arredores e todos estarem obviamente já em morte cerebral decidi pôr um papel a circular subordinado ao tema da aula e em que cada pessoa contribuiria com um comentário qualquer. O comentário de arranque foi "Enterre-se num buraco perto de si!!!" e passo a transcrever as respostas:

Suicidem-me

Cortem-me a (artéria) renal direita (isto após discussão de qual das artérias causaria uma morte mais lenta e dolorosa)

Tirem-me os tomates (observem o grau de desespero)

Um tiro no estômago

É mais bolos e sumos... ( a prof tinha dito que era assim que se atraiam crianças para escutarem aulas)

Uma aula gráfica (2 horas de gráficos inúteis)

Estamos mais ou menos a meio, nem acima nem abaixo

Quero acordar.

Pesadelo...

Sem palavras para tanto tédio

E que venha mais um shot!!

Será que ela tem a noção do ridículo??

Com esta voz então...

Que remédio... vá lá só faltam 60 mins!!

Ah e tal... uma rodada de alcoolpops (ignoro o que seja isto mais parece fazer muito furor no resto da Europa)

K aula "prazerosa"!

"Graças a Deus que já não se drogam, agora andam aos tiros!" (citação do que a prof disse)

Quero cortar os pulsos!

* CINZEIRO?!?


Foi engraçado ver o papel a circular o ppl aderiu à ideia e deu pra entreter durante meia hora. Combatam o tédio! Digam mal de algo!

P.S. Eu odeio as lentilhas!!!

domingo, novembro 12, 2006

Greve às greves

Proponho fazermos uma greve anti-greve a todas estas greves que me obrigam a acordar mais cedo e mesmo assim chegar gravemente tarde (ou deverei dizer grevemente tarde?)!!! Boicotemos de vez todos os transportes públicos, encerremos todos os tribunais, escolas, finanças e tascas de cachorros quentes!!!
Acorrentemo-nos à ao coliseu dos recreios e ao tivoli, coloquemos faixas e andemos nús pela avenida da liberdade e avenida da boavista (enquanto não formos presos por atentado ao pudor seremos livre e rebeldes), criemos cartazes gigantescos com slogans tais como "a luta continua" (apesar de estar a durar apenas à 5 mins), "não pagamos, não pagamos" (depois lá temos de pagar) e outros clássicos sloguianos, cortemos os acessos à ponte e façamos um buzinão!!!
Se todos colaborarmos a greve será um sucesso, conseguiremos finalmente obter a nossa reivindicação que será acabar com todas as greves e esse grevistas odiosos que nos lixam os dias e fazem o pagamento do nosso lisboa viva ou porto vivo (deve ser o equivalente, embora não haja muita vida inteligente no porto penso eu de que) parecer uma anedota!
Aguardo sugestões e o vosso apoio solidário em massa!!!

quarta-feira, novembro 08, 2006

segunda-feira, novembro 06, 2006

Matem o brio a menos que ele seja paraplégico!

Visto que inda ninguém abordou a temática brilhante das discussões familiares eu acho que esta é uma excelente oportunidade para falar de um dos muitos tópicos recorrentes que fazem a feliz insanidade do meu lar, esse motivo tão válido– o brio!!!

Não é o brio em si que incomoda a minha mãezinha mas sim a falta de brio. “Porque tu não tens brio nenhum e as pessoas sem brio interior não vão a lado nenhum”.

Em primeiro lugar o que raio é o brio??? É um animal, vegetal ou mineral? Após consideração no Google naquela grande categoria ‘Sinto-me com sorte’ obtemos uma empresa de bonecos de madeira feitos à mão e se o brio é isso ainda bem que não tenho estas tendências pinoquianas porque isso seria muito mau (btw já se devem tar a lembrar de meia dúzia de piadas sobre o pinóquio o que só confirma o horror da comparação).

Se o brio está dentro de mim será infeccioso??? Será contagioso??? Transmite-se pelo ar, água e alimentos??? Porque é que eu nunca o vi??? Será k se eu fizer um raio-x ele aparece ou tenho de fazer uma TAC? Se sim, onde??? Se eu vomitar ele sai??? Isto é muito confuso e perturba-me imenso saber que ele anda por aí mas não o conseguir expulsar.
Quanto será que o brio pesa??? Será que há tabelas de peso para pessoas com brio e pessoas sem brio e índices de massa corporal distintos???

Depois, se sem o brio não vou a lado nenhum será k ele conduz??? Será que tem um porsche, bmw ou merecedes? Tem de andar de transportes públicos ou é muito fino pra isso??? Se calhar é pobre e não pode comprar o L123 (leia-se cento e vinte e três e não 1,2,3 que nos remete para o Carlos Cruz mais uma feliz associação) mas mesmo assim vai a pé! Ou será que o brio é paraplégico e não se pode mexer, mas arrasta-se pra chegar onde quer que o brio queira ir? Se calhar é isso. Coitadinho e eu que o queria vomitar!

P.S. - Lamento não haver muitas bacoradas eu tentei mas não consigo, não está em mim a força pra errar dessa maneira tão atroz a cada parágrafo, é um dom que so o kadgi tem. A propósito será que a força está com o brio em forma de midiclorianos e é isso que leva as pessoas a sítios que as pessoas sem brio não conseguem ir??? Se souberem as respostas ou tiverem mais alguma dúvida existencial e profundamente intrigante sobre o brio não hesitem em escrever.

sábado, novembro 04, 2006

A minha vida e a tua já foram melhores do que são...

Hoje acordei com uns sons estranhos na minha cabeça... Pi parapapapo parapapapo... E quase que chorei. De onde vêm estes maravilhosos sons que oiço dentro de mim. Lembrei-me de como era feliz noutros tempos, em que se ouvia por todo o lado, nos televisores, dentro dos cafés, bares, discotecas, pelas rádios, nos carros a passarem na rua, nas feiras, e em muitos outros lados ouvia-se este agora nostálgico som. Scatman John foi em tempos um Peacemaker no nosso mundo, as suas letras imperceptíveis davam ao povo da terra a calma de espirito necessária para a paz e amizade. E as suas letras perceptíveis traziam mensagens importantes para a mutua compreensão: "But how can someone win if winning means that someone loses", "No wonder all my brothers and my sisters need a crutch.I want to be a human being not a human not a human doing." "You and me and sister ain't got nothin' to hide.Scatman, fat man, black and white and brown manTell me 'bout the colour of your soul.If part of your solution isn't ending the pollution"
Nesses tempos em que a sua voz voava pelas ondas magnéticas o mundo era um melhor lugar, não havia tantos problemas, a crise não era tão grande, os Estados Unidos não eram quase um regime ditatorial e uma ameaça para a paz universal, o problema do aquecimento global não era tão urgente e a Floribela não dava na t.v. Onde está ele agora, porque desapareceu!?
O mundo precisa dele, vamos uni-nos na esperança de o trazer de volta. Venha a nós o Scatman, para que possamos viver novamente no Scatman´s world.
Como recordar é viver, sabias palavras do mestre José Cid, deixo-vos dois links para viverem a recordação desse mundo outrora melhor.
http://www.youtube.com/watch?v=uo1w2Y4yj-8
http://www.youtube.com/watch?v=wLzjuRSapac

sexta-feira, novembro 03, 2006

A hostia e o tremoço (1)

Bem vindos ao belo e maravilhoso mundo do filme etnográfico. Estou prestes a começar um projecto novo e como sou chunga vou utilizar este espaço para expor as minhas amarguras durante o processo. Se acharam interessante, pelo amor de Deus comentem, dêem ideias, façam perguntas, ajudem-me!

INICIAÇÃO AO FILME ETNOGRÁFICO, para o leigo chunga que não sabe o que é a vida...
O filme etnográfico é uma forma de documentário, mas geralmente mais chato. Aliás, há um esforço consciente e contínuo do(s) realizador(es) de tornar o filme o mais aborrecido possivel, de transformar qualquer otário que aceite vê-lo num acesso de loucura numa gosmática polpa de tédio e desespero.
Para além disto, parece que também há um objectivo ciêntifico: fazer um filme etnográfico é fazer uma tese de antropologia, mas em filme, como se isso a tornasse necessariamente mais interessante. Em teoria, o objectivo é apresentar uma realidade exótica (ou desconhecida ou que nos escape) e/ou discutir uma questão da antropologia. Por outras palavras, é suposto ficarmos a conhecer melhor as pessoas que nos rodeiam ou que estão longe de nós e, como resultado, ficarmos a conhecer melhor isso que é "ser humano".


O nosso tema é o Ritual, neste caso aqueles actos repetitivos que fazemos regularmente e que significam algo para nós. Lavar os dentes de manhã pode não significar nada de especial, mas voltar 3 ou 4 vezes para nos re-olharmos ao espelho, isso talvez signifique qualquer coisa (que não temos qualquer noção da realidade ou que somos perigosamente miúpes).
O ritual nosso alvo é complicado de explicar(ou não), farei o meu melhor: O ritual religioso, com tudo o que ele implica, é o paradigma da acção ritualizada- a ida à igreja, as rezas, a catequese. Mas aquilo que nos faz catalogar estes actos de "rituais" pode, se tivermos atenção, ser encontrado noutros sitios muito menos evidentes, se calhar isso a que chamamos adoração e reza pode ser feita de muitas outras formas, a muitos outros deuses. O deus que procuramos é... o futebol.

O que nos propomos a fazer: Visitar, conhecer e filmar dois tipos de locais onde cremos ir encontrar o mesmo tipo de actos rituais: duas igrejas(católicas) e dois clubes recreativos(um associado ao Benfica, outro ao Sporting). Queremos com isso analisar as rotinas das pessoas que visitam ambos os locais (os horários de visita, o chá das cinco, os encontros em dias de jogo, as cervejas), analisar o discurso de ambos em relação ao seu mais que tudo (Deus; Bola), procurar semelhanças nesses discursos. No final teremos uma colecção de imagens dessas rotinas e tentaremos ver se essas imagens corroboram ou destroiem a nossa suposição inicial.

Que acham?

quarta-feira, novembro 01, 2006

10

Post numero 10!!!!! Chegámos ao centenário numero 10, eu estou muito contente! Acho que o saldo é bastante positivo para um ínicio, quando o Grémio começar a receber os emails certos, estamos lançados. Até agora tivemos delírios acerca de ervilhas, morte anunciada de festas 80's, ódio intenso ao kadgi em forma de prosa e poema, quadros em óleo, diários hardcore de psicopatas.... O futuro fala-me com medo e eu rio-me na cara dele!

Assim, continuem a postar como loucos furiosos, mandem tudo cá pra fora, todo o lixo e toda a glória que vos passar pela cabeça, que é para isto que cá estamos e, afinal, isto são tudo zeros e uns.

PS. Estejam à vontade para adicionar um link. Digam-me qq coisa first!
PS2. Uma grande consola da Sony
PS3. Comentem, não destruam!!!

domingo, outubro 29, 2006

Diário de um Psicopata

Querido diário, hoje acordei com um sabor a sangue. Levantei-me e fui ao espelho da minha casa de banho. A minha cara estava coberta com sangue seco. Adorei a imagem, degustei o sabor. Lembrei-me do que fiz na noite passada. Um minete a uma puta com o período. Andei pelas ruas à procura duma prostituta que tivesse "naquela altura do mês", altura que faz nas mulheres o suco delicioso sair do mais belo buraco, o mais perfeito jamais criado pelo nosso senhor deus, responsável por tanto esperma que já me escorreu por entre os dedos. Lembro-me de conversar com ela. Chamava-se Teresa. Estava no segundo dia de menstruação e usava um pequeno tampão O.B.. Fomos para a minha casa. Ela tirou a roupa menos o tampão. Eu tinha lhe exigido para não o tirar. Perguntei-lhe que tipo de sangue tinha ela, jurou-me nunca ter sabido. Eu disse-lhe que o meu era do tipo AB, o sangue receptor universal! A puta não mostrou interesse na minha conversa. Fiquei aborrecido e chamei-lhe puta! Ela riu-se. Deitou-se na minha cama nua. Deitei-me junto da sua vagina e com uma pequena "Nossa Senhora da Conceição" empurrei-lhe o tampão até ao fundo da cona. Ela não estava muito aberta à ideia, achava que era pecado, mas os meus argumentos falaram mais alto, o dinheiro extra e a ideia que um caralho sujo na cona é mais pecaminoso que ter uma santa de Deus dentro de si. Fomos para a casa de banho. Dentro da banheira obriguei-a a abrir as pernas, comecei a lamber-lhe a rata. Meu Deus! O sabor divino fez-me crescer em mim um caralho. O homem tem um pénis que quando erecto se transforma em caralho, só é caralho quando tá em pé. É por isso que eu desprezo pessoas que digam "olha ai o meu caralho", quando este está murcho, odeio esse tipo de gente. Mas isso não importa agora... Falo-te sobre isso noutras páginas da minha vida querido diário. O meu objectivo era saborear ao máximo o seu corrimento vaginal enquanto lhe tentava tirar o tampão. Ao alcançar o tampão com a língua comecei a sentir o culminar do meu orgasmo, mas não consegui, precisava de algo mais para me saciar. Aquele sangue não era suficiente, precisava de mais, de mais! comecei-lhe a comer a cona. Ela gritava, "Para! Para cabrão!" Eu arrancava e mastigava-lhe a pachacha. Ela agride-me com um frasco de "johnson baby". Gritei-lhe, "não vais impedir o senhor teu Deus de te consumar!" Alcancei uma tesoura no lavatório e espetei-lhe entre o peito. No momento em que a sua vida se extinguia eu acompanhava a sua ida para o inferno com uma esporrada. Saciado fui-me deitar. Durante a manhã de hoje fiquei entretido a ver o "Você na TV!". Vejo sempre que posso. Adoro ver a Cristina Ferreira, que puta tão tesuda, aposto a minha alma em como o Manuel Luís Goucha a anda a foder! Eu vejo como ele a olha. Aquele gajo é do melhor que existe, preocupa-se com as pessoas que mais necessitam, ele leva esses desafortunados da vida lá ao seu programa e expõe os seus problemas. Fiquei a ver a história da Manuela, uma menina cega que não tem dinheiro para comprar livros em Braille, via enquanto ia cortando aos pedaços a puta para dentro de um saco. O Goucha quase que chorava emocionado... O resto do meu dia foi a tentar me livrar do corpo. Queres saber onde ela está, queres Querido Diário? Não te digo se não vais lá buscá-la! E eu não a quero partilhar contigo.

sábado, outubro 28, 2006

Dickens e Clark Kent


A criação de fantasmas só é própria dos insatisfeitos. A criação de mundos paralelos, delirios prováveis, passados alternativos e futuros inviáveis é o terreno de quem não está satisfeito com o mundo á volta, com a realidade tocável, com o passado recordável e com o vislumbrável futuro. Afinal, quem está satisfeito não quer mudar nada, no maximo esforça-se para manter tudo o maximo de tempo possivel, e esforça-se por assegurar que o passado será recordado com o maximo de saudosismo possivel, o dia de hoje como os bons velhos tempos de amanhã.
Tudo palavretas e construções frásicas de gosto duvidoso para dizer uma coisa: estar satisfeito é ser de Direita. Eu sou de Esquerda, por isso lastimo-me.

Sempre me deu bastante prazer pensar o passado, mas sempre com um twist. Voltar a um sitio qualquer específico e revivê-lo, mas da forma como gostava que tivesse sido. Faço-o todos os dias, ritualmente por vezes e é sempre brutal. Basicamente, uma data de "e ses" todos juntos á molhada, num esforço colossal para me fazer feliz durante 15 minutos. O resultado é quase sempre positivo, e já à muito que o momento em que "acordo prá vida" deixou de ser doloroso- aprendi a assumir a fantasia como parte integrante da realidade, e não como escape à mesma. È mais fácil assim.

A parte mais útil destes jogos é escrutinar o seu método: Ok, posso mudar o passado, mas mudaria-o a partir de quando? Na preparatória? No secundário? Ontem? E fá-lo-ia com a consciência do presente ou apagaria tudo o que tinha aprendido desde então e começaria de novo? Assim não iria cometer os mesmos erros?
Outra das "técnicas" recorrentes é materializar-me no passado e ter uma conversinha comigo mesmo. Novas questões de método: quais os limites do que lhe poderia contar? Limitar-me a uma ou outra dica? Apresentar-lhe o quadro todo e dar-lhe The Power of Knowledge, mas roubar-lhe a Magic of Discovery?

Talvez as "fantasias do passado" mais estranhas e, talvez, psicanaliticamente mais interessantes são aquelas em que, do nada, me cresce uma espada nas mãos e acabo a matar montes de "evildoers" á frente de toda a gente. Uma primeira leitura é bastante óbvia, o síndrome Clark Kent, o gajo que passa despercebido de dia mas que por baixo da máscara esconde o herói. Uma segunda leitura já nos levaria para outros campos curiosos do simbolismo, nomeadamente o recorrente uso da espada, mas isso é entre mim e Freud.

É mais fácil viver a realidade se a vivermos na companhia do Fantasma do Futuro, que nos diz que nada é impossivel, logo é perfeitamente possivel ganhar a lotaria ou encontrar uma poção mágica que nos enche de sorte/carisma/inteligência/knowhow. Já o Fantasma do Passado é bem mais severo connosco, pois este obriga-nos a meditar sobre aquilo em nós que fazemos tanta questão de mudar. O Fantasma do Passado, nas suas continuas viagens ao que já passou, faz-nos crescer.
Works with me.

E vós mancebos, têem fantasmas ao vosso serviço, para os momentos de monganço?
Aguardo os comments...

*óleo: www.annekaringlass.com

sexta-feira, outubro 27, 2006

Ainda odeio também o kadgi!!!

Como é que é possivel não odiar o kadgi? Ora vejamos:

1 - O kadgi conhece acha a Paris Hilton a 8.ª maravilha do mundo, uma espécie de deusa na Terra, a ninfa do Tejo do Camões, a Desdémona do Othelo, a Julieta do Romeu, a galinha do Zé Maria.

2 - o kadgi não me quis dar ideias pra BD das ervilhas, nem quis escrever o guião o que é uma infâmia tão terrivel que nem tenho palavras pra descrever.

3 - Quando queremos falar com ele no msn tá sempre a fazer qualquer coisa tipo ir lavar a loiça, estender a roupa, tomar conta do sobrinho, ver um filme qualquer secante, gozar connosco... a lista é infindável e terrífica acreditem.

4 - O kadgi viu o Duarte no bairro alto e eu não!!! (Este argumento dispensa mais comentários.)

5 - o kadgi é pequeno e histérico (uma espécie de piolho eléctrico)

6 - o kadgi não gosta de poemas (ver post anterior)

7 - o kadgi acha que é imortal se o tentarmos afogar na sua urina e como acha que esta ainda tem propriedades terapeuticas provavelmente tentaria beber a sua urina enquanto o tentávamos submergir (não com muito esforço porque again ...ele é pequeno!!!)

8 - o kadgi obrigou-nos a postar num blog onde nem podíamos usar acentos e parágrafos foi a experiência mais traumatizante da minha vida

9 - o kadgi mora em benfica e eu não!!!

10 - o kadgi não quis dar a este blog o nome de blog do odio, como tal eu perpertuo o meu odio a várias coisas e incluo o kadgi no mesmo grupo que as lentilhas.

Por tudo isto e muito mais, que o tempo e espaço não me deixariam terminar, eu publico aqui o meu odio ao kadgi e proponho que façamos uma manif na avenida da liberdade amanha anti-kadgi. Traga um boneco nós providenciamos as fotos dele e as agulhas e damos umas dicas de uns sitios que doem muito se picados!!! Vamos também criar um movimento anti-kadgi. Junte-se a esta causa e saiba que qualquer donativo reverterá para ajudar criancinhas no Polo Norte que são atormentadas com pesadelos com o kadgi; é dedutivel no IRS.

terça-feira, outubro 24, 2006

Liberdade, SEMPRE!

O Kadgi é um chato
Não deixa postar poemas
"Contradizer os mal dispostos"
É um dos meus lemas

Por isso um poema decidi escrever
para o Kadgi se passar
e os pelos do peito à dentada arrancar.
Enquanto eu divertida a ver
vou rir e rejubilar.

Claro que os meus actos
Têm consequencias
E com o ditador Kadgi
Não há espaço p'ra clemências

Por isso adeus,
Até qualquer dia
Vou ali à cozinha
Afogar-me na pia!

As ervilhas suckam.

As ervilhas são redondas. Porquê? Porque são obesas. E não é uma obesidade qualquer, a das ervilhas: é uma obesidade mórbida. São vegetais putrefactos por dentro, que não são capazes de se mexer nem para salvar a própria vida de um fim precoce na panela, a menos que seja a rebolar, claro. Querem mais deprimente que isto? Ter de rebolar para salvar a vida?!

Nós, os agriões, somos um dos vegetais mais nobres que existem. Temos vários usos, podemos ser ingeridos crus ou cozinhados e somos ricos em ferro, o que nos torna óptimos para a saúde. Para além disso, é muito raro sermos congelados. Geralmente somos frescos, ao contrário das ervilhas que, ao pensar no trabalho que lhes daria entrar e sair da montra da mercearia todos os dias preferiram ficar quietinhas no frigorifico enquanto viam a Oprah e o Dr Phill na Sic Mulher.

Nós cuidamos da nossa imagem: somos belos e esguios, com folhas verdes e suculentas. Sim, somos efémeros. A velhice tira-nos a beleza e transforma-nos em pequenos fragmentos de alma amarela. Mas o que é belo é efémero! A beleza do ser humano reside na sua efemeridade... Por isso nós, que não somos congelados (já mencionei?), preferimos abdicar de uma existência letárgica para nos dedicarmos a uma mais curta, sim, mas também incrivelmente mais rica e intensa.

Quanto ao tom verde das ervilhas... Por amor de Deus... Verdes, verdes somos nós! Aquilo é um verde deslavado que nem dá para perceber bem o que é. Mais uma vez, essa cor deve-se à personalidade pouco activa das ervilhas... Pensem comigo: o que é que dá a cor verde às plantas? A fotossíntese O que é que é absolutamente necessário para a fotossíntese? O sol. Ora bem... As ervilhas podem recitar-te o episódio número 158923766000 da Oprah de cor, mas de sol não percebem nada. É por isso que elas ficam com aquela corzita tão infeliz... coitadas.

Quanto às lentilhas... Eu também não gosto delas. Cabras intriguistas, é o que elas são! Piores que as cebolas!


Compreendo que a hierarquia vegetal seja uma coisa complicada para os humanos compreenderem, por vezes até para nós, vegetais, se torna um pouco confusa. Vamos pôr as coisas nestes termos, para tornarmos as coisas mais simples: vocês têm a Lili Caneças e a Paula Bobone. Nós temos as lentilhas e as cebolas. Há ovelhas negras em todos os rebanhos...


(reparem que, também eu usei o nosso novo privilégio: parágrafos e acentos!!!!)

Prince Charming is dead! Long live Scatman!


Há quem diga que a culpa foi do DjHell, mas a verdade é que os 00’s são a década dos 80’s. Os clássicos são cool, os acts de bandas que soam vagamente electro enchem os sitios, as festas de musica dos 80 são a prova da chegada de outro fim de semana, os The Sounds têm direito á vida, a publicidade diz-nos que podemos mudar como assim o fez o Marco Paulo...

Foi giro: Era a hora de tirar todos aqueles LPs do armário, voltar a ouvir tudo aquilo que até tinhamos vergonha de ouvir quando “tinhamos idade”, render-mo-nos ao choradinho a reavivar memórias nos sites de Genéricos e publicidade dessa década que nos viu borrar as calças. Agora o kitsh era vintage e com a ajuda de alcool, o Cid nem era assim tão mau.

Mas as festas sempre foram o auje, para mim. Se na nossa intimidade rimos com gosto daquele LP da Abelha Maia, na pista dançámo-lo. E se à primeira ficamos surpresos e depois divertidos, à terceira e quarta vez já tomamos o som como garantido e mostramos uns moves ao pessoal, enquanto todos lhe chamam a pequena Abelha Maia.

E já que falamos de coisas deprimentes, nada mais melhor que uma bela de uma festa gótica no meio deste boom. Noites gogós com a colheita mais depressiva da década alvo na sua playlist foram sempre um dado adquirido em qualquer bar da especialidade, mas com a explosão da cena o negrume saíu dos Límbos(ups, Tocsins) a caminho das grandes salas, tão boas quanto a Comuna ou o Ateneu. Assim, as divisões da alegria ou os curas estavam finalmente livres para lançarem sua urbano-depressão sobre as meninas que já são demasiado fixes para o Garage.

Ok, estou a ser um otário. Adorei as festas a que fui, foi bom reviver certas coisas (especialmente nas festas agraciadas com V-jing), foi bom (re)descobrir algum ouro, foi especialmente bom rir-me do pessoal que fazia questão de dançar com um chapéu parecido com o que viram usar pelos She Wants Revenge. Mas, pessoal, enough is enough!! O mal de fazer festas dedicadas ao passsado é que não nos lembramos do passado com pormenor suficiente. Em 4 horas de delírio temos o repertório todo gasto, e a partir daí é dar pastilhas gorilla ao pessoal, e esperar que eles se esqueçam que estão a dar 4 euros para estar ali. Se é para isso vão ao Incógnito aos sábados: a qualidade de som é igualmente má e, quem sabe, se foram magrissimos talvez caibam.

Foram grandes os tempos dos 80’s, mas agora chega, é altura de seguir em frente. Até porque a verdade é esta: Os anos 80 não foram a nossa década. Yap, é triste, mas nesses dez anos nós andávamos a atirar merda e cuspe ás pessoas. A nossa década meus amigos, foram os gloriosos e incrivelmente tediosos anos 90.

Ora vamos lá.

Convoco-vos a todos para a reflexão necessária. As festas 90’s devem começar já a bombar ou devemos voltar ás festas de temáticas como “hawai night” ou “Zorro Party”, pelo menos durante os proximos 5 anos? Eu acho que deviamos, mas mesmo assim creio que é crucial uma pequena amostra. Assim, desafio-vos mancebos a lançarem a primeira festa totalmente 90’s. Quero ouvir esses Nirvanas, Smashing Pumpkins e REM misturados com os Marc Anthonys, Celine Dions e Dr.Albuns. Comece-mos já! Aguardo as vossas dicas musicais para as melhores... bem, 4 horas de sempre! REDO THE MACARENA!!

domingo, outubro 22, 2006

Odeio Pesquisas, Lentilhas e porque não Agriões???

Este é basicamente um momento inédito nunca antes a minha pessoa tinha conseguido postar num blog sem estar sujeito aos condicionalismos dos grupos do hi5, nomeadamente a proibição do uso de acentos e paragrafos e como tal permitam-me (e é claro que isto é meramente um formalismo pois o que poderiam voces fazer pra me impedir??!!) escrever desde já uma data de palavras com acentos amêndoas, avião, chulé, assépsia e miocárdio.
Epa basicamente eu odeio pesquisas, há um porradão (reparem k eu tb já posso escrever a palavra porradão) de anos k eu faço essa trampa e pra k? toda a gente sabe k os trabalhos nunca são feitos por nós (como se eu conseguisse fazer um trabalho sobre a teoria da dispersão dos raios gama sem qualquer fonte de apoio). A gente limita-se a copiar o k alguem por sua vez já copiou de um outro qualquer livro por sua vez ja copiado de um outro autor qualquer. Depois chego ao dia da entrega escrevo o meu nome na capa do trabalho e ainda recebo um bom ou um muito bom por ter conseguido copiar com sucesso (ctrl+c, ctrl+v) de uns quantos sites. Perco anos a juntar a trampa da info (pk é k nguem a junta logo toda???) gasto 3 ou 4 horas e passados 3 dias mais um trabalho pra fazer. Porque com os trabalhos nós aprendemos imenso bla bla bla epa sinceramente deixem-me dar.lhes uma novidade: NÃO APRENDO ABSOLUTAMENTE PEVAS A NÃO SER USAR COMANDOS DE CÓPIA DE INFOS PRO WORD MAIS RAPIDAMENTE!
Passando a assuntos mais importantes e como porta-voz do oprimido mundo das ervilhas informo desde já o mundo (depois não digam k n os avisei) que há anos que as nossas amigas ervilhas sao invejadas e oprimidas por todo o tipo de legumes e leguminosas que aspiram a ser ervilhas mas não conseguem. E perguntam vocês (ou então não) pk essa inveja terrivel? Porque as ervilhas ao longo dos séculos adquiriram a conformação perfeita (a redonda) e o tom de verde ideal. Como tal as lentilhas sonham usurpar a sua posição. É verdade, é triste e lamentável mas é verdade.
Ora quanto aos agriões eles ainda não se manifestaram mas penso que em breve o farão, e para mal de nós e das pobres ervilhas contra estas nossas amigas. Isto poderá ser explicado pelo nosso/nossa blogger agriao ou whatever k n tive mt tempo pra ler o teu nome.
Eu tinha mais coisas pra dizer mas o ICE queimou-me esse neuronios kd postar de certeza k me lembrarei mas será tarde demais.
Da energumera k continua a axar o blog antiblog uma ideia absolutamente genial!!!

quinta-feira, outubro 19, 2006

Isto é um primeiro post idiota.

E muitos outros virão. Uns maus, outros ainda piores, mas é o que se arranja.

De qualquer forma, hoje quero falar-vos de Sócrates. Sempre odiei o homem, nunca consegui perceber muito bem porquê. A maneira dele falar irrita-me, irrita-me que façam dele o supra sumo da filosofia. Afinal, quem é o gajo? É um velhote decrépito que gostava de andar por aí a fazer perguntas a quem já não o podia ouvir... Quase posso imaginar os diálogos que se faziam na polis quando ele passava:

- Ouve lá, aquele ali ao fundo parece o Sócrates...
- Naaah, acho que o gajo ‘tava no templo à bocado, até fiz um desvio para não passar por lá.
-Olha que parece mesmo ele...
- Merda! É mesmo o gajo! Corre!
- Achas que nos viu?

Não me admira nada que tenham decidido matá-lo! Eu também decidiria! Quem precisa de ter um gajo qualquer a falar, a falar, a falar e a por perguntas que te obrigam a dizer exactamente o que ele quer para depois poder atirar-te à cara o que disseste?

Como o meu irmão disse ao jantar, Sócrates é o Mourinho da filosofia, o special one. "You've got to listen to the special one"- diz ele. E quem quer concorda, quem não quer... é burro. Ou pelo menos é nisso que todos os professores de filosofia nos fazem acreditar. Sim, porque não gostar de Sócrates significa não compreender a sua genialidade. E isso é um crime, meus amigos! Um crime!

Sócrates supera o Cavaco: Nunca se engana, nunca tem dúvidas e consegue ser ainda mais irritante, mesmo que não haja registo de ele ter qualquer problema na fala como o nosso querido político. Claro que o Sócrates nunca esbanjou dinheiro da UE, ou foi fotografado a comer bolo rei como se não houvesse amanha... Mas temos que lhe dar um desconto... Afinal, naquela altura não havia nem UE nem bolo rei e muito menos um país à beira do abismo financeiro, não é verdade? Até mesmo o grande Sócrates tem os seus limites!

quarta-feira, outubro 18, 2006

First post. Yei.

Bem vindos.

Uma amiga minha, brevemente connosco, insistiu para que este blog se chamasse Blog Anti-blog, ou algo semelhante. Após algumas sessões de disciplina sádica e vagamente desnecessária, lá ela deu a mão à palmatória e retirou a sua ridicula proposta.

A minha cara energúmena pretendia aludir com os seus actos impensáveis algo que é básico em todos nós (de agora em diante, sempre que disser nós refiro-me a mim e a todo o mundo que pensa como eu, portanto civilizado): a tendência para descreditarmos tudo aquilo que se torna comum. Como se os números tornassem as coisas obsoletas, e não o contrário!


Himler: Preciso que saiba que é uma honra estar a seu lado no momento do seu primeiro discurso á nação. Rir-me-ia na face da Morte, pois estou realizado.

Hitler: Ya, man! O pessoal tá a ler a minha cena, man! Isto tem sido brutaaaal! Tipo, mêmo á filme, ya?

Himler: ...Sim. Detrás das cortinas tá o seu povo. Fale agora á nação orgulhosa.

Hitler(espreita pelas cortinas,): ... Man.. isto não vai dar...


Himler: Não...não vai dar?


Aconteceu exactamente assim.

Lembram-se daquela banda de que gostavam muito e renegaram quando todas as pessoas a quem falaram sobre ela começaram de facto a ouvi-la? Pois, parece que os blogs são para alguns os seus Nightwish.

Toda a gente tem um blog! È verdade, pelo menos em termos estatisticos, pois mesmo aqueles poucos que de facto NÃO TÊEM um blog ( pelo menos 16% dos pigmeus da Africa Central) vêm os seus numeros nivelados pelo facto de cada utilizador ter normalmente mais do que um. Assim sendo, o acto de ter um blog, por ser banal, não é cool, não torna ninguém interessante, não é giro, não é fôfo, sequer.

Talvez por isso mesmo fiquei tanto tempo para ter um. Os meus amigos pigmeus, quase todos eles parte dos 16% ficaram chocadissimos quando lhes anunciei a boa nova, mas relaxei-os: “Everybody is doing it, who gives a shit?” Podemos escrever toda a merda, eu por exemplo escrevi até agora a palavra blog 7 vezes, e podia escrever mais vezes e nada nem ninguém, excepto talvez o bom senso, me poderiam impedir. (Este formigueiro nas costas, será isto o Poder?)

È, apesar de tudo, uma expressão de liberdade tão brutal que tem o seu quê de assustador. Eu posso, de facto, dizer o que quiser, posso negar a existência dos arménios e ninguém se importa. O Pacheco também diz muita coisa....

O unico reverso da medalha é exactamente aquilo que nos fez desistir da banda: Everybody’s doing it, who gives a shit?

Vamos ver quanto tempo isto dura...