quarta-feira, junho 18, 2008

Porreiro, pá!



ENA ENA!! Primeiro spam no anita! (vide ultimo comment no "amizade"). Como tal, a partir de agora tem de haver verificação de palavras nos comments, eu sei que chupa mas pah...

Quanto ao blog, mais um grande hiato! É sempre bom e não faz mal nenhum, um post virá em breve e a alegria e boa disposição encherá nossos corações...

PS: comments em janela pop-up, agrada? Assim não se tem de fechar a janela do post enquanto se lê os comentários. Parece-me bem, mas digam de vossa justiça.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Como acabar uma amizade?

Como se acaba uma amizade? Um namoro, isso é fácil, há sempre a desculpa do "não és tu, sou eu", ou "encontrei uma pessoa que não é melhor que tu em nada, mas que me fez pensar nas coisas", ou o mítico "já não gosto de ti dessa maneira, mas podemos ser amigos.". Numa amizade todas essas frases perdem o sentido... A sociedade faz da amizade uma espécie de instituição, um muro inabalável, assumindo que as pessoas não mudam e, se mudam, mudam todas no mesmo sentido. A única forma "natural" de acabar com uma amizade é o afastamento causado pelo atarefado dia-a-dia, ou pelos desínios geográficos da vida de cada um. Como se acaba uma amizade de um dia para o outro, alguém com quem convivemos regularmente, mas que por uma razão ou por outra deixou de nos ouvir, ou nós deixámos de a ouvir a ela?
É muito mais doloroso e difícil admitir o fim de uma amizade. Toda a gente nos diz que os amigos são para sempre e nós forçamo-nos a acreditar nisso, acabamos por tomar as nossas amizades como garantidas.
E se as exigências de uma amizade mudarem? E se os polos da amizade forem forçados a inverter-se, se as funções de cada um dentro da relação forem obrigadas a mudar? E se as pessoas não tiverem a capacidade necessária para se adaptar? E se a obrigação da amizade as fizer continuar a insistir num caso perdido, algo que já não tem remédio? E se ambas as partes querem continuar amigas, mas não conseguem? E se a separação é tão dolorosa que ambas sofrem horrores e afastam o momento fatídico o mais possível? Consultam um conselheiro matrimonial? Não. A amizade é supostamente autosuficiente. Supostamente cura-se a si mesma, confiando no tempo e no bom senso. (E se o bom senso não existir e o tempo for escasso?)
A amizade é, supostamente, a maior instituição dentro das relações. Um namorado/marido deve ser primeiro um amigo, o que deixa o amor para segundo plano. As nossas relações positivas com a nossa família baseiam-se numa espécie de amizade selada com pacto de sangue (essas sim, são ainda mais difíceis de acabar, mesmo que já estejam partidas há muito tempo). Tudo se baseia na ideia da eterna e inabalável amizade, na impossibilidade de haver uma discórdia grande o suficiente para causar o fim da mesma. Um amor acabar é considerado normal, já uma amizade...
Mas o que é o amor, afinal? Não será uma amizade mais intensa?
A intensidade do amor causa quebras no inquebrável muro da amizade, os abanões fazem as fundações mais fracas ceder rapidamente. Não será a amizade igual ao amor? Sim, não é socialmente aceite beijarmos a nossa melhor amiga ou termos relações sexuais com ela, mas não é considerado normal dormirmos juntas, abraçadas até? Não é considerado normal partilhar momentos da vida com a melhor amiga, momentos únicos e especiais, assim como o é com o objecto de afeição?
Se a amizade tem tantas parecenças com o amor, não será então natural que também ela acabe quando exposta a circunstâncias que não consegue sustentar?


Porque será então que a amizade e o amor se dão tão mal?

quarta-feira, novembro 14, 2007

domingo, novembro 11, 2007

sábado, outubro 20, 2007

O mundo



Sem comentários.

quinta-feira, outubro 18, 2007

O país.




Sem comentários.

segunda-feira, outubro 15, 2007

BLOG ACTION DAY


Ora bem...

Passaram já quase dois dias desde a ultima vez que pensei no Ambiente, já não me recordo a que propósito. Não interessa muito, talvez tenha olhado para o caixote de lixo orgânico na cozinha a transbordar de papel, talvez me tenha apetecido comer qualquer coisa diferente e porque não vegan, talvez me tenha recordado do cabelo ruivo daquela tipa da Acção Animal...
Não, já sei. Li um texto no Público sobre pessoas com mais de 30 anos que não conduzem e comecei a sentir-me bem acerca do facto de ter a carta à 3 anos e não conduzir à 2. Se me perguntarem porquê no Bairro Alto e não me conhecerem bem, talvez omita a minha completa inabilidade ou o meu medo aterrorizante da condução e diga que é por razões ecológicas.
Right.

Não me interpretem mal, não estou pessimista de todo em relação ao destino do Ambiente na Terra, na verdade já me imergi à algum tempo num estranho optimismo, sem qualquer razão de causa, que me ajuda a andar por aí sem fazer ondas. Não sei se o optimismo é genuíno se é mais uma desculpa para não fazer nada ou muito pouco (um cadechinho) mas, sinceramente, estou-me a cagar.
São tudo fases, right?

Pronto. Anitavaiaomel adere ao BLOG ACTION DAY! Acabei de dar 3 minutos inteiros ao planeta.

quinta-feira, setembro 06, 2007

Pequena nota mais pequena que o título sobre o facto de não saber nada sobre mulheres e isso me estar sinceramente a assustar.



Escreve “FODE-ME” no peito, sai nú para a rua e atravessa a cidade. Se alguém te realmente quiser foder, aceita-o e sorri! Só assim estarás perto de saber o que é ser mulher.
L word


Eu não sei e tenho medo, um medo terrivel e castrador, quando o encaro de frente. Uma espécie de temor quente que esteve sempre cá mas que só dá de si no limite, um bocado como a consciência da morte nos ultímos segundos de vida ou whatever, nunca lá tive...

Sabem aqueles filmes em que há um serial killer e um policia num jogo do gato e do rato, em que o polícia se tenta meter na mente do criminoso dando origem a filtros verdes e movimentos de camera manhosos? Aceitando o desafio do assassino, o polícia quase se torna um também, até ser salvo pelo beijo da filha da contina... Quando me tento emergir na minha fabricação de como é ser mulher, desde o tempo das cavernas ao das Lojas do Cidadão, o que se sinto roça o mesmo.

Se a exposição é tão terrivel, se o mundo como existe não lhes oferece protecção e reforça sempre que pode um “poder feminino” que nada mais é que a habilidade para satisfazer ou seduzir um homem, então como sai uma mulher de casa??? Porque é que nunca são mulheres a passarem-se da marmita e a entrarem num sitio qualquer armadas até aos brincos com muito más intenções?? O que se passa, o que me estão a esconder? O Vikings tinham pavor de morrer a dormir muito provavelmente por causa das Vikings com quem dormiam, scary bitches...

Não consigo encarar a ideia de “homem” sem esconder nos seus confins um pavor imenso, escondido numa caixa de Pandora que apenas precisa de uma ou outra humilhação para ser aberta. Os soldados morrem a gritar pela Mãe e essa é para mim a unica verdade de um jogo de futebol.


Fuck, isto é tudo tão inutil... Se eu recebesse um livro com a verdade sobre homens e mulheres, o mais provável era não conseguir abri-lo. Tipo “A Verdade Sobre Deus”, potencial best-seller de cabeceira...
Btw, ya, L Word é muito bom, vejam se puderem... e kê.

terça-feira, agosto 28, 2007

Sou racista e estou contente (Abano o rabo)

Sim, afirmo já aqui que sou racista e com muito orgulho!
Vivemos num país onde a luta contra a discriminação cada vez mais cresce e flui em todos os segmentos sociais, onde quem é racista é olhado de lado, é marginalizado.
Mas são todos hipócritas, dizem que não são racistas, mas no seu intimo... lá está esse sentimento de diferença perante as outras raças, existindo sempre o pensamento de "rótulos", olha ali vai um..., aquele ali é um..., ou aquele ali tem uma relação com outro de uma raça diferente, sendo se fossem da mesma, nem sequer eram notados e alvos de qualquer pensamento...
Digo que este país está no estado que está porque existem muitos de outros países a virem para cá, roubando o lugar que é nosso por direito. E o pior é que se misturam em Interracialidade, despromovendo a pureza da nossa raça... É só mestiços, rafeiros de merda!
Sou serra da estrela puro e tenho muito orgulho. O problema que existe é a economia estar mal e os estrangeiros vem ocupar o lugar que era devido a nós, como somos maiores, comemos mais e ocupamos mais espaço, e as pessoas não estão para pagar tanto pela nossa alimentação, por isso pagam menos com os imigrantes Chihuahuas, Terries, e os que mais odeio são os caniches. Antes do 25 de Abril as famílias eram grandes, viviam em grandes casas com quintais onde podíamos viver à vontade, agora é uma vergonha, vivem em autenticas cubículos. Agora é vê-los nas ruas felizes com os seus donos, onde devíamos ser nós a lá estar. E depois por causa da miséria, abandonados , muitos tornam-se marginais, é só merda que fazem, especialmente no passeio, é só rafeiros pelas ruas a revirar os caixotes do lixo, a cometerem assaltos, especialmente aos talhos, a violência a aumentar, ataques ferozes sobre inocentes, propagando doenças como a raiva...
É vê-los a reproduzirem-se entre si e as raças cada vez mais a perderem-se, é só misturas por todo o lado...
Se este país quer avançar isto vai ter de acabar. Eu luto por isso, quero manifestar, quero ladrar bem alto, basta! Vão para a vossa terra!
Pertenço ao M.O.P. ( Matilha de Orgulho Pedigree), e à dois meses fizemos uma bonita manifestação no Terreiro do Paço, vieram camaradas nossos da Alemanha, um belo grupo de 50 pastores alemães, ladrámos em alto tom defendendo a pureza da raça. Mas como este país não é uma democracia que diz ser, fomos logo impedidos, uma carga de cães policias caiu sobre nós e lá tivemos de parar... Fascistas de merda!
Já me esquecia, também odeio pretos! Sempre que vejo um corro, ladro e mordo. Eu não era assim, mas tive um treino intensivo por parte do meu dono, o José Pinto Coelho do PNR. Antes não fazia distinção, eram todos iguais, desde que me dessem festinhas ou Friskies, era me indiferente...
Camaradas, VIVA PORTUGAL, viva uma nação valente cuja força marcha para a mudança de rumo, somente para a pureza do que é nacional.
Um bem haja a todos os Cães da Serra de Aires, Fila de S. Miguel, da Serra da Estrela, de Castro Laboreiro, de Gado Transmontano, e aos Podengos, Perdigueiro e Cães de Água portugueses!

Black Killer do MOP e PNR

quinta-feira, agosto 23, 2007

PIIII!!!!


Operadora- Atendimento ao Cliente Optimus, boa tarde. Com quem tenho o prazer de estar a falar?
Mulher- Boa tarde. È o seguinte... eu queria mudar de numero e queria saber se há algum custo associado.
O.- Com certeza, podia-me só dizer o seu...
M.- ... è que desde que estou na Optimus que nunca mudei de número e... pronto, não sei.
O.- Com certeza, podia-me dizer só o seu número, por favor?
M.- Err, sim... Pois, eu não o sei de cór, tenho que ir aqui à... Vou só aqui à lista ver o número, está bem?
O.- Esteja à vontade que eu aguardo.
M. -Ok, deixe-me só... Isto está uma confusão, não sei onde ponho nada! A minha secretária é um escândalo..
O.- Eheh, devia ver a minha. Zona de caos...
M.- É como eu. È como ter letra de médico sem ser médico, tá a ver?
O.- Sim, entendo perfeitamente. Não me chegou a dizer o seu nome...
M.- Ah, sim, fala ... espere, deixe-me procurar aqui atrás deste pisa-papéis, ou escultura como o chamam, whatever... Cá está a lista! Ora...
O.- ....
M.- ...Ora o número é o 937304459.
O.- Muito bem, deixe-me só confirmar...
M.- Sim...
O.- Vejo aqui que não é a primeira vez que muda o seu número, tenho registo de outra mudança, confirma?
M.- Outra?... Ah, sim, peço desculpa! Sim, já mudei uma vez, estas coisas às vezes passam-me. Sabe como é, isto às vezes só mudando de número porque há pessoas que não desgrudam e sabe como é, é melhor cortar logo...
O.- Como se trata de uma segunda mudança, o custo associado a obter um novo número é de 10 euros, a serem descontados no seu saldo. Deseja continuar?
M.- 10?! Hum, estranho, fartei-me de mudar de número enquanto tive na Vodafone e nunca foi preciso pagar nada, era só telefonar e, pronto.
O.- Pois, a política da Optimus é diferente, como deve compreender a mudança de número requer muitos movimentos e algum cuidado...
M- Pois...
O.- ...não vá um cliente nosso ucraniano começar a receber chamadas para sí às 5 da manha!
M.- Eheh, nem faria grande mossa porque quem me telefona às 5 da manhã costuma estar tão cheio de bebidas russas que a conversa até seria interessante.
O.- Eheheh, é possivel, é possivel. Estou aqui a ver os seus registos... Hum... O seu número antigo era o 967803947?
M.- Oh minha querida, não faço a minima ideia, fosse eu a decorar os números todos que já tive... Mas pronto, eu não sei se quero mudar desta vez, já que tenho de pagar... Eu vou ver e depois volto a ligar, acho eu.
O.- ...
M.- Mas queria falar consigo, não queria ter que explicar tudo outra vez a um colega seu borbulhento e... gostei da sua voz. Quando telefonar vou pedir para falar consigo, está bem? Diz-me o seu nome?
O. -...
M.- Estou?
O.- Concerteza Rita, daqui fala a Joana. E a Optimus sugere que sempre que estiver interessada em mudar de número ou de pessoas, que tenha o discernimento de deixar a porra da chave e não lhes levar lembrançazinhas de casa, nomeadamente o meu Discman e a escultura do Cubo de Mármore, que diga-se de passagem deve ser a coisinha mais arrumada que deves ter na merda dessa casa!
M- ...
O.- Visto não ter mais nenhuma questão Optimus, dou por encerrada este ligação!

PIIII!!!
O. - Atendimento ao Cliente Optimus, boa tarde. Com quem tenho o prazer de estar a falar?
Homem- Olhe, muito boa tarde, eu, err, eu perdi o meu cartão!...





Hey, gente! Sei que tenho andado bastante ausente e tal, mas tenho andado... a trabalhar. Sim, eu produzo!!! Tou na optimus a atender burgessos, das 5 às 11 da noite, lá pros campos grandes. è terrivel, mas ao menos trabalho num cubículo. Apesar de ser fã do Dilbert, a verdade é que sempre gostei da ideia de cubículo, tipo o teu próprio espaço dentro de um não-lugar...
Seja como for, é deprimente mas tou quase a receber. Digam-me coisas, já não me posso dar ao luxo de deprimir!!
E agora tenho de ir correr pra casa, acabei de me aperceber que deixei os óculos em casa. Cya!!

sexta-feira, agosto 03, 2007

Pequenos prazeres ocultos aqueles que estão internados num hospital.

Vocês não sabem, mas eu digo-vos: estive quatro dias internada no hospital de Faro e três dias no Santa Maria. Como tal, tive bastante tempo para observar a flora, fauna e pequenos costumes desses seres que habitam o temeroso mundo dos hospitais portugueses.

Se pensam que vão para o hospital para descansar, estão muito enganados. Vão para ouvir gritos de noite, doentes deambulantes que não sabem muito bem para onde vão e tentam convencer a enfermeira que têm o tio Eufrâmio à espera lá em baixo, que é uma emergência e precisam mesmo de sair. Há também aqueles que fazem questão de vomitar no quarto, apesar de se poderem mexer e de a casa de banho ser a menos de cinco metros, obrigando as restantes pessoas a controlar a náusea a noite toda. E depois há aqueles que fazem questão de gritar noite e dia, esperando que por entre os "uis" e "ai Jesus/ meu Deus" a enfermeira se compadeça e lhes dispense uma dose extra de comprimidos para dormir, aliviando doentes e pessoal.

Num hospital não existe dinheiro. A economia baseia-se na troca directa, no contrabando de suminhos, bolachas, chocolates e, quiçá com alguma sorte, uma refeição com sal.
Partilham-se histórias e vivências, confessam-se mágoas e crimes, fazem-se promessas de contacto futuro. E tudo isto porque não há mais nada para fazer.

Num hospital há poucos prazeres. Estar o dia inteiro numa cama a olhar estupidamente para uma televisão não é especialmente interessante. Vai daí que decidi fazer uma lista dos pequenos prazeres a que não damos muito valor no dia a dia, mas que nos parecem pérolas assim que temos alta.

Aqui vai ela:

- coçar o nariz com as duas mãos.
- tapar sozinho a narina para inalar o medicamento da asma.
- cortar o bife.
- subir e descer da cama
- coçar o rabo, dar peidinhos e arrotar.
- ir a casa de banho sem se preocupar com o barulho ou com as possíveis infecções/vírus que podemos apanhar se nos sentarmos na sanita.
- dormir de noite.
- dormir de dia.
- lençóis sem cheiro a éter.
- comer comida com sabor.
- bater palmas.
- tomar banho com as duas mãos.
- despir e vestir a roupa sem ter que passar o boião do soro, do paracetamol e do antibiótico pelas mangas.
- deixar cair coisas ao chão e apanhá-las, sem esforço absolutamente nenhum.
- estar sozinho.
- não ter horários para estar com os amigos.
- silêncio.
- dobrar o cotovelo ou a mão sem dores.
- lavar a cabeça com as duas mãos, sem nos preocuparmos em molhar o braço ou ter dores.
- lavar os pés antes de ir para a cama.
- tirar macacos do nariz.
- dizer asneiras, praguejar ou dizer mal de alguém.
- ver alguma coisa na televisão que não seja telenovelas ou programas da manhã/tarde.
- dormir em qualquer posição, sem lençóis por cima, sem nos preocuparmos se temos as cuecas ou o soutien à mostra.
- dormir sem ter que pensar em todos os malucos que estão internados no nosso quarto e no quarto ao lado e no que lhes irá pela cabeça.
- não cheirar os peidos da velhota do lado.
- roer as unhas.
- falar alto.
- cantar.
- dar gargalhadas sem nos sentirmos culpados pelo mau estar das pessoas do lado.
- dizer piadas maliciosas, com a certeza de não ofender ninguém.
- não cheirar chichi todo o dia.
- fazer a depilação.
- sexo.
- sentir-se bonita, ou pelo menos apresentável.
- ter conversas privadas.
- não se sentir obrigada a estar com as pessoas.


Há muitas mais coisas que se poderiam inserir nesta lista, mas a minha avó chegou, estou cheia de fome e quero ir gozar a minha liberdade recentemente adquirida.

Um grande bem haja para todos!

quarta-feira, junho 27, 2007

O nosso amor é verde!

O nosso amor é verde e tudo o mais que nos rodeia, mas não digam a ninguém.


http://www.youtube.com/watch?v=nKYLU5D9niE

Garanto que não se vão arrepender! A melhor assombração da vossa vida ou morte!

sexta-feira, junho 22, 2007

Power Pimba for life!

"Tu és emigrante/Vem ser emigrante/Se tu não emigrares/Não vais saber o que é/Ser emigrante...(ad infinitum)" - Canção do Emigrante


A primeira coisa que me passa pela cabeça quando oiço composições sublimes como "Afinal Plutão era só um calhau" ou a "Canção do Emigrante";ternurentas odes ao amor como "A Natasha não limpa nada" ou " A vaca que ri"; ou verdadeiras musicas de intervenção que tocam na ferida como "Nunca provei caviar"- é que este gajo tem demasiado tempo livre.
Bem, ao menos o homem oferece exactamente o que promete: Por isso toca a escolher o par mais bonito do baile e rockar com brio, que as bifanas não vão a lado nenhum!!

www.myspace.com/emanuelcasimiro

segunda-feira, junho 18, 2007

Sim...

E sim, novo layout. Como é óbvio, preciso de sugestões. Mas atenção que todos temos aquela dificuldadezinha em aceitar o novo, por isso este layout não será mudado até pelo menos à proxima semana, para nos habituarmos. Depois sim, que começe o deitar abaixo e o mal-dizer.
Mas até agora, tá simples o suficiente, não tá? A ver vamos, digam coisas.

Ps. Acabei de ter uma frequencia em que já sabia as perguntas E as respostas. E mesmo assim só dormi 2 horas. Sou O falhanço.

Depois explico #43


Não perguntem, não torçam o nariz, não vomitem:

Quero histórias de casa de banho, as vossas histórias de casa de banho. Não têm de ser histórias, dêem-me momentos, gente famosa que lá encontraram, pequenos detalhes que vos irritam nas casas de banho publicas. E em casa, lêem os rótulos do shampoo se for preciso ou conseguem estar sentados no trono a olhar para o ar? Já tomaram decisões na casa de banho? È a casa de banho a divisão mais intima da casa, ou é o quarto?

Falem-me, digam-me coisas, digam-me o que vai na vossa cabeça e na vossa bílis...


ps. humor de casa de banho aceite.

ps. Sim, Duke, podes delirar.

segunda-feira, maio 28, 2007

Fritei.

Chu va

Chu va

Chu va


Pim pim pim pim.

segunda-feira, maio 21, 2007

Então e a Anita?

Epa tava aki a ver, já com tantos posts e tendo o nosso blog o honorífico título de "Anita vai ao mel e outras cenas..." porque é que ninguém fala da dita cuja supracitada ANITA? Só se fala de "e outras cenas" que é o título minor. Ninguém quer fazer isso???

sexta-feira, maio 11, 2007

Oh joy!



São normalmente injustiçados, os rapazes. Vemo-los na rua e nos telejornais, de braços cruzados e ar de quem leu o ultimo Paulo Coelho e não está nada satisfeito, unhas dos pés pintadas com as três cores celestiais (isto nas mulheres, que os homens portugueses são muito machos) e erguemos logo as cabecinhas dizendo que eles são mal-dispostos e, como tal, coizinhas ruins.
Pois tenham lá calma, seus comunas: o grupo Juventude Nacionalista está cá para agitar consciências e ressuscitar a alegria do Hino: o seu site criou uma secção de humor.
E que bem humorados são os rapazes! Eu ainda me estou a rir...

terça-feira, maio 08, 2007

É simples.

A simplicidade fascina-me.

Sou desprovida da capacidade de ser simples e por isso sou infeliz. Penso demais nas coisas.

Porque todo aquele que pensa, examina. Todo aquele que examina disseca os mistérios da vida roubando-lhe lentamente a magia e a vontade de existir. É esta, em suma, a causa da depressão. O conhecimento da triste realidade. O reconhecimento de que não há mesmo mais nada, que o que se vê é aquilo que temos. E isso é insuportável. Tão insuportavel que procuramos refúgio nas coisas mais absurdas, nas rotinas mais castradoras, nos vícios mais destutivos. Afogamos as mágoas em visitas ao supermercado e baldes de gelado de litro e meio, enquanto nos viramos para o ecrã e lhe imploramos que nos entretenha. Lemos a Maria, a TV Guia, a Mariana e a Caras para nos lembrarmos que não é por sermos bonitos e famosos que temos menos problemas. Rimo-nos da desgraça alheia com desdém e escondemos as vergonhas próprias junto ao pó da casa, por baixo do tapete de arraiolos da gigantesca sala de estar. Falamos do amigo da tia da filha da vizinha que diz que fez não sei o quê á sobrinha do marido da Maria Amália e que ela agora está muito mal, coitadinha.

É esta vergonhosa a essência do ser humano: renegamos a tão invejada inteligência sem nos apercebermos disso. Apagamos a consciencia com entretenimento barato, musicas descartáveis e relações amorosas superficiais, enquanto nos obrigamos a acreditar piamente que temos uma missão no mundo, que somos imprescindíveis à humanidade. E isso faz-nos humanos burros.

Burros, mas felizes.