domingo, outubro 29, 2006
Diário de um Psicopata
sábado, outubro 28, 2006
Dickens e Clark Kent
A criação de fantasmas só é própria dos insatisfeitos. A criação de mundos paralelos, delirios prováveis, passados alternativos e futuros inviáveis é o terreno de quem não está satisfeito com o mundo á volta, com a realidade tocável, com o passado recordável e com o vislumbrável futuro. Afinal, quem está satisfeito não quer mudar nada, no maximo esforça-se para manter tudo o maximo de tempo possivel, e esforça-se por assegurar que o passado será recordado com o maximo de saudosismo possivel, o dia de hoje como os bons velhos tempos de amanhã.
Tudo palavretas e construções frásicas de gosto duvidoso para dizer uma coisa: estar satisfeito é ser de Direita. Eu sou de Esquerda, por isso lastimo-me.
Sempre me deu bastante prazer pensar o passado, mas sempre com um twist. Voltar a um sitio qualquer específico e revivê-lo, mas da forma como gostava que tivesse sido. Faço-o todos os dias, ritualmente por vezes e é sempre brutal. Basicamente, uma data de "e ses" todos juntos á molhada, num esforço colossal para me fazer feliz durante 15 minutos. O resultado é quase sempre positivo, e já à muito que o momento em que "acordo prá vida" deixou de ser doloroso- aprendi a assumir a fantasia como parte integrante da realidade, e não como escape à mesma. È mais fácil assim.
A parte mais útil destes jogos é escrutinar o seu método: Ok, posso mudar o passado, mas mudaria-o a partir de quando? Na preparatória? No secundário? Ontem? E fá-lo-ia com a consciência do presente ou apagaria tudo o que tinha aprendido desde então e começaria de novo? Assim não iria cometer os mesmos erros?
Outra das "técnicas" recorrentes é materializar-me no passado e ter uma conversinha comigo mesmo. Novas questões de método: quais os limites do que lhe poderia contar? Limitar-me a uma ou outra dica? Apresentar-lhe o quadro todo e dar-lhe The Power of Knowledge, mas roubar-lhe a Magic of Discovery?
Talvez as "fantasias do passado" mais estranhas e, talvez, psicanaliticamente mais interessantes são aquelas em que, do nada, me cresce uma espada nas mãos e acabo a matar montes de "evildoers" á frente de toda a gente. Uma primeira leitura é bastante óbvia, o síndrome Clark Kent, o gajo que passa despercebido de dia mas que por baixo da máscara esconde o herói. Uma segunda leitura já nos levaria para outros campos curiosos do simbolismo, nomeadamente o recorrente uso da espada, mas isso é entre mim e Freud.
É mais fácil viver a realidade se a vivermos na companhia do Fantasma do Futuro, que nos diz que nada é impossivel, logo é perfeitamente possivel ganhar a lotaria ou encontrar uma poção mágica que nos enche de sorte/carisma/inteligência/knowhow. Já o Fantasma do Passado é bem mais severo connosco, pois este obriga-nos a meditar sobre aquilo em nós que fazemos tanta questão de mudar. O Fantasma do Passado, nas suas continuas viagens ao que já passou, faz-nos crescer.
Works with me.
E vós mancebos, têem fantasmas ao vosso serviço, para os momentos de monganço? Aguardo os comments...
*óleo: www.annekaringlass.com
sexta-feira, outubro 27, 2006
Ainda odeio também o kadgi!!!
1 - O kadgi conhece acha a Paris Hilton a 8.ª maravilha do mundo, uma espécie de deusa na Terra, a ninfa do Tejo do Camões, a Desdémona do Othelo, a Julieta do Romeu, a galinha do Zé Maria.
2 - o kadgi não me quis dar ideias pra BD das ervilhas, nem quis escrever o guião o que é uma infâmia tão terrivel que nem tenho palavras pra descrever.
3 - Quando queremos falar com ele no msn tá sempre a fazer qualquer coisa tipo ir lavar a loiça, estender a roupa, tomar conta do sobrinho, ver um filme qualquer secante, gozar connosco... a lista é infindável e terrífica acreditem.
4 - O kadgi viu o Duarte no bairro alto e eu não!!! (Este argumento dispensa mais comentários.)
5 - o kadgi é pequeno e histérico (uma espécie de piolho eléctrico)
6 - o kadgi não gosta de poemas (ver post anterior)
7 - o kadgi acha que é imortal se o tentarmos afogar na sua urina e como acha que esta ainda tem propriedades terapeuticas provavelmente tentaria beber a sua urina enquanto o tentávamos submergir (não com muito esforço porque again ...ele é pequeno!!!)
8 - o kadgi obrigou-nos a postar num blog onde nem podíamos usar acentos e parágrafos foi a experiência mais traumatizante da minha vida
9 - o kadgi mora em benfica e eu não!!!
10 - o kadgi não quis dar a este blog o nome de blog do odio, como tal eu perpertuo o meu odio a várias coisas e incluo o kadgi no mesmo grupo que as lentilhas.
Por tudo isto e muito mais, que o tempo e espaço não me deixariam terminar, eu publico aqui o meu odio ao kadgi e proponho que façamos uma manif na avenida da liberdade amanha anti-kadgi. Traga um boneco nós providenciamos as fotos dele e as agulhas e damos umas dicas de uns sitios que doem muito se picados!!! Vamos também criar um movimento anti-kadgi. Junte-se a esta causa e saiba que qualquer donativo reverterá para ajudar criancinhas no Polo Norte que são atormentadas com pesadelos com o kadgi; é dedutivel no IRS.
terça-feira, outubro 24, 2006
Liberdade, SEMPRE!
Não deixa postar poemas
"Contradizer os mal dispostos"
É um dos meus lemas
Por isso um poema decidi escrever
para o Kadgi se passar
e os pelos do peito à dentada arrancar.
Enquanto eu divertida a ver
vou rir e rejubilar.
Claro que os meus actos
Têm consequencias
E com o ditador Kadgi
Não há espaço p'ra clemências
Por isso adeus,
Até qualquer dia
Vou ali à cozinha
Afogar-me na pia!
As ervilhas suckam.
As ervilhas são redondas. Porquê? Porque são obesas. E não é uma obesidade qualquer, a das ervilhas: é uma obesidade mórbida. São vegetais putrefactos por dentro, que não são capazes de se mexer nem para salvar a própria vida de um fim precoce na panela, a menos que seja a rebolar, claro. Querem mais deprimente que isto? Ter de rebolar para salvar a vida?!
Nós, os agriões, somos um dos vegetais mais nobres que existem. Temos vários usos, podemos ser ingeridos crus ou cozinhados e somos ricos em ferro, o que nos torna óptimos para a saúde. Para além disso, é muito raro sermos congelados. Geralmente somos frescos, ao contrário das ervilhas que, ao pensar no trabalho que lhes daria entrar e sair da montra da mercearia todos os dias preferiram ficar quietinhas no frigorifico enquanto viam a Oprah e o Dr Phill na Sic Mulher.
Nós cuidamos da nossa imagem: somos belos e esguios, com folhas verdes e suculentas. Sim, somos efémeros. A velhice tira-nos a beleza e transforma-nos em pequenos fragmentos de alma amarela. Mas o que é belo é efémero! A beleza do ser humano reside na sua efemeridade... Por isso nós, que não somos congelados (já mencionei?), preferimos abdicar de uma existência letárgica para nos dedicarmos a uma mais curta, sim, mas também incrivelmente mais rica e intensa.
Quanto ao tom verde das ervilhas... Por amor de Deus... Verdes, verdes somos nós! Aquilo é um verde deslavado que nem dá para perceber bem o que é. Mais uma vez, essa cor deve-se à personalidade pouco activa das ervilhas... Pensem comigo: o que é que dá a cor verde às plantas? A fotossíntese O que é que é absolutamente necessário para a fotossíntese? O sol. Ora bem... As ervilhas podem recitar-te o episódio número 158923766000 da Oprah de cor, mas de sol não percebem nada. É por isso que elas ficam com aquela corzita tão infeliz... coitadas.
Quanto às lentilhas... Eu também não gosto delas. Cabras intriguistas, é o que elas são! Piores que as cebolas!
Compreendo que a hierarquia vegetal seja uma coisa complicada para os humanos compreenderem, por vezes até para nós, vegetais, se torna um pouco confusa. Vamos pôr as coisas nestes termos, para tornarmos as coisas mais simples: vocês têm a Lili Caneças e a Paula Bobone. Nós temos as lentilhas e as cebolas. Há ovelhas negras em todos os rebanhos...
(reparem que, também eu usei o nosso novo privilégio: parágrafos e acentos!!!!)
Prince Charming is dead! Long live Scatman!
Há quem diga que a culpa foi do DjHell, mas a verdade é que os 00’s são a década dos 80’s. Os clássicos são cool, os acts de bandas que soam vagamente electro enchem os sitios, as festas de musica dos 80 são a prova da chegada de outro fim de semana, os The Sounds têm direito á vida, a publicidade diz-nos que podemos mudar como assim o fez o Marco Paulo...
Foi giro: Era a hora de tirar todos aqueles LPs do armário, voltar a ouvir tudo aquilo que até tinhamos vergonha de ouvir quando “tinhamos idade”, render-mo-nos ao choradinho a reavivar memórias nos sites de Genéricos e publicidade dessa década que nos viu borrar as calças. Agora o kitsh era vintage e com a ajuda de alcool, o Cid nem era assim tão mau.
Mas as festas sempre foram o auje, para mim. Se na nossa intimidade rimos com gosto daquele LP da Abelha Maia, na pista dançámo-lo. E se à primeira ficamos surpresos e depois divertidos, à terceira e quarta vez já tomamos o som como garantido e mostramos uns moves ao pessoal, enquanto todos lhe chamam a pequena Abelha Maia.
E já que falamos de coisas deprimentes, nada mais melhor que uma bela de uma festa gótica no meio deste boom. Noites gogós com a colheita mais depressiva da década alvo na sua playlist foram sempre um dado adquirido em qualquer bar da especialidade, mas com a explosão da cena o negrume saíu dos Límbos(ups, Tocsins) a caminho das grandes salas, tão boas quanto a Comuna ou o Ateneu. Assim, as divisões da alegria ou os curas estavam finalmente livres para lançarem sua urbano-depressão sobre as meninas que já são demasiado fixes para o Garage.
Ok, estou a ser um otário. Adorei as festas a que fui, foi bom reviver certas coisas (especialmente nas festas agraciadas com V-jing), foi bom (re)descobrir algum ouro, foi especialmente bom rir-me do pessoal que fazia questão de dançar com um chapéu parecido com o que viram usar pelos She Wants Revenge. Mas, pessoal, enough is enough!! O mal de fazer festas dedicadas ao passsado é que não nos lembramos do passado com pormenor suficiente. Em 4 horas de delírio temos o repertório todo gasto, e a partir daí é dar pastilhas gorilla ao pessoal, e esperar que eles se esqueçam que estão a dar 4 euros para estar ali. Se é para isso vão ao Incógnito aos sábados: a qualidade de som é igualmente má e, quem sabe, se foram magrissimos talvez caibam.
Foram grandes os tempos dos 80’s, mas agora chega, é altura de seguir em frente. Até porque a verdade é esta: Os anos 80 não foram a nossa década. Yap, é triste, mas nesses dez anos nós andávamos a atirar merda e cuspe ás pessoas. A nossa década meus amigos, foram os gloriosos e incrivelmente tediosos anos 90.
Ora vamos lá.
Convoco-vos a todos para a reflexão necessária. As festas 90’s devem começar já a bombar ou devemos voltar ás festas de temáticas como “hawai night” ou “Zorro Party”, pelo menos durante os proximos 5 anos? Eu acho que deviamos, mas mesmo assim creio que é crucial uma pequena amostra. Assim, desafio-vos mancebos a lançarem a primeira festa totalmente 90’s. Quero ouvir esses Nirvanas, Smashing Pumpkins e REM misturados com os Marc Anthonys, Celine Dions e Dr.Albuns. Comece-mos já! Aguardo as vossas dicas musicais para as melhores... bem, 4 horas de sempre! REDO THE MACARENA!!
domingo, outubro 22, 2006
Odeio Pesquisas, Lentilhas e porque não Agriões???
Epa basicamente eu odeio pesquisas, há um porradão (reparem k eu tb já posso escrever a palavra porradão) de anos k eu faço essa trampa e pra k? toda a gente sabe k os trabalhos nunca são feitos por nós (como se eu conseguisse fazer um trabalho sobre a teoria da dispersão dos raios gama sem qualquer fonte de apoio). A gente limita-se a copiar o k alguem por sua vez já copiou de um outro qualquer livro por sua vez ja copiado de um outro autor qualquer. Depois chego ao dia da entrega escrevo o meu nome na capa do trabalho e ainda recebo um bom ou um muito bom por ter conseguido copiar com sucesso (ctrl+c, ctrl+v) de uns quantos sites. Perco anos a juntar a trampa da info (pk é k nguem a junta logo toda???) gasto 3 ou 4 horas e passados 3 dias mais um trabalho pra fazer. Porque com os trabalhos nós aprendemos imenso bla bla bla epa sinceramente deixem-me dar.lhes uma novidade: NÃO APRENDO ABSOLUTAMENTE PEVAS A NÃO SER USAR COMANDOS DE CÓPIA DE INFOS PRO WORD MAIS RAPIDAMENTE!
Passando a assuntos mais importantes e como porta-voz do oprimido mundo das ervilhas informo desde já o mundo (depois não digam k n os avisei) que há anos que as nossas amigas ervilhas sao invejadas e oprimidas por todo o tipo de legumes e leguminosas que aspiram a ser ervilhas mas não conseguem. E perguntam vocês (ou então não) pk essa inveja terrivel? Porque as ervilhas ao longo dos séculos adquiriram a conformação perfeita (a redonda) e o tom de verde ideal. Como tal as lentilhas sonham usurpar a sua posição. É verdade, é triste e lamentável mas é verdade.
Ora quanto aos agriões eles ainda não se manifestaram mas penso que em breve o farão, e para mal de nós e das pobres ervilhas contra estas nossas amigas. Isto poderá ser explicado pelo nosso/nossa blogger agriao ou whatever k n tive mt tempo pra ler o teu nome.
Eu tinha mais coisas pra dizer mas o ICE queimou-me esse neuronios kd postar de certeza k me lembrarei mas será tarde demais.
Da energumera k continua a axar o blog antiblog uma ideia absolutamente genial!!!
quinta-feira, outubro 19, 2006
Isto é um primeiro post idiota.
E muitos outros virão. Uns maus, outros ainda piores, mas é o que se arranja.
De qualquer forma, hoje quero falar-vos de Sócrates. Sempre odiei o homem, nunca consegui perceber muito bem porquê. A maneira dele falar irrita-me, irrita-me que façam dele o supra sumo da filosofia. Afinal, quem é o gajo? É um velhote decrépito que gostava de andar por aí a fazer perguntas a quem já não o podia ouvir... Quase posso imaginar os diálogos que se faziam na polis quando ele passava:
- Ouve lá, aquele ali ao fundo parece o Sócrates...
- Naaah, acho que o gajo ‘tava no templo à bocado, até fiz um desvio para não passar por lá.
-Olha que parece mesmo ele...
- Merda! É mesmo o gajo! Corre!
- Achas que nos viu?
Não me admira nada que tenham decidido matá-lo! Eu também decidiria! Quem precisa de ter um gajo qualquer a falar, a falar, a falar e a por perguntas que te obrigam a dizer exactamente o que ele quer para depois poder atirar-te à cara o que disseste?
Como o meu irmão disse ao jantar, Sócrates é o Mourinho da filosofia, o special one. "You've got to listen to the special one"- diz ele. E quem quer concorda, quem não quer... é burro. Ou pelo menos é nisso que todos os professores de filosofia nos fazem acreditar. Sim, porque não gostar de Sócrates significa não compreender a sua genialidade. E isso é um crime, meus amigos! Um crime!
Sócrates supera o Cavaco: Nunca se engana, nunca tem dúvidas e consegue ser ainda mais irritante, mesmo que não haja registo de ele ter qualquer problema na fala como o nosso querido político. Claro que o Sócrates nunca esbanjou dinheiro da UE, ou foi fotografado a comer bolo rei como se não houvesse amanha... Mas temos que lhe dar um desconto... Afinal, naquela altura não havia nem UE nem bolo rei e muito menos um país à beira do abismo financeiro, não é verdade? Até mesmo o grande Sócrates tem os seus limites!
quarta-feira, outubro 18, 2006
First post. Yei.
Uma amiga minha, brevemente connosco, insistiu para que este blog se chamasse Blog Anti-blog, ou algo semelhante. Após algumas sessões de disciplina sádica e vagamente desnecessária, lá ela deu a mão à palmatória e retirou a sua ridicula proposta.
A minha cara energúmena pretendia aludir com os seus actos impensáveis algo que é básico em todos nós (de agora em diante, sempre que disser nós refiro-me a mim e a todo o mundo que pensa como eu, portanto civilizado): a tendência para descreditarmos tudo aquilo que se torna comum. Como se os números tornassem as coisas obsoletas, e não o contrário!
Himler: Preciso que saiba que é uma honra estar a seu lado no momento do seu primeiro discurso á nação. Rir-me-ia na face da Morte, pois estou realizado.
Hitler: Ya, man! O pessoal tá a ler a minha cena, man! Isto tem sido brutaaaal! Tipo, mêmo á filme, ya?
Himler: ...Sim. Detrás das cortinas tá o seu povo. Fale agora á nação orgulhosa.
Hitler(espreita pelas cortinas,): ... Man.. isto não vai dar...
Himler: Não...não vai dar?
Aconteceu exactamente assim.
Lembram-se daquela banda de que gostavam muito e renegaram quando todas as pessoas a quem falaram sobre ela começaram de facto a ouvi-la? Pois, parece que os blogs são para alguns os seus Nightwish.
Toda a gente tem um blog! È verdade, pelo menos em termos estatisticos, pois mesmo aqueles poucos que de facto NÃO TÊEM um blog ( pelo menos 16% dos pigmeus da Africa Central) vêm os seus numeros nivelados pelo facto de cada utilizador ter normalmente mais do que um. Assim sendo, o acto de ter um blog, por ser banal, não é cool, não torna ninguém interessante, não é giro, não é fôfo, sequer.
Talvez por isso mesmo fiquei tanto tempo para ter um. Os meus amigos pigmeus, quase todos eles parte dos 16% ficaram chocadissimos quando lhes anunciei a boa nova, mas relaxei-os: “Everybody is doing it, who gives a shit?” Podemos escrever toda a merda, eu por exemplo escrevi até agora a palavra blog 7 vezes, e podia escrever mais vezes e nada nem ninguém, excepto talvez o bom senso, me poderiam impedir. (Este formigueiro nas costas, será isto o Poder?)
È, apesar de tudo, uma expressão de liberdade tão brutal que tem o seu quê de assustador. Eu posso, de facto, dizer o que quiser, posso negar a existência dos arménios e ninguém se importa. O Pacheco também diz muita coisa....
O unico reverso da medalha é exactamente aquilo que nos fez desistir da banda: Everybody’s doing it, who gives a shit?
Vamos ver quanto tempo isto dura...