Uma amiga minha, brevemente connosco, insistiu para que este blog se chamasse Blog Anti-blog, ou algo semelhante. Após algumas sessões de disciplina sádica e vagamente desnecessária, lá ela deu a mão à palmatória e retirou a sua ridicula proposta.
A minha cara energúmena pretendia aludir com os seus actos impensáveis algo que é básico em todos nós (de agora em diante, sempre que disser nós refiro-me a mim e a todo o mundo que pensa como eu, portanto civilizado): a tendência para descreditarmos tudo aquilo que se torna comum. Como se os números tornassem as coisas obsoletas, e não o contrário!
Himler: Preciso que saiba que é uma honra estar a seu lado no momento do seu primeiro discurso á nação. Rir-me-ia na face da Morte, pois estou realizado.
Hitler: Ya, man! O pessoal tá a ler a minha cena, man! Isto tem sido brutaaaal! Tipo, mêmo á filme, ya?
Himler: ...Sim. Detrás das cortinas tá o seu povo. Fale agora á nação orgulhosa.
Hitler(espreita pelas cortinas,): ... Man.. isto não vai dar...
Himler: Não...não vai dar?
Aconteceu exactamente assim.
Lembram-se daquela banda de que gostavam muito e renegaram quando todas as pessoas a quem falaram sobre ela começaram de facto a ouvi-la? Pois, parece que os blogs são para alguns os seus Nightwish.
Toda a gente tem um blog! È verdade, pelo menos em termos estatisticos, pois mesmo aqueles poucos que de facto NÃO TÊEM um blog ( pelo menos 16% dos pigmeus da Africa Central) vêm os seus numeros nivelados pelo facto de cada utilizador ter normalmente mais do que um. Assim sendo, o acto de ter um blog, por ser banal, não é cool, não torna ninguém interessante, não é giro, não é fôfo, sequer.
Talvez por isso mesmo fiquei tanto tempo para ter um. Os meus amigos pigmeus, quase todos eles parte dos 16% ficaram chocadissimos quando lhes anunciei a boa nova, mas relaxei-os: “Everybody is doing it, who gives a shit?” Podemos escrever toda a merda, eu por exemplo escrevi até agora a palavra blog 7 vezes, e podia escrever mais vezes e nada nem ninguém, excepto talvez o bom senso, me poderiam impedir. (Este formigueiro nas costas, será isto o Poder?)
È, apesar de tudo, uma expressão de liberdade tão brutal que tem o seu quê de assustador. Eu posso, de facto, dizer o que quiser, posso negar a existência dos arménios e ninguém se importa. O Pacheco também diz muita coisa....
O unico reverso da medalha é exactamente aquilo que nos fez desistir da banda: Everybody’s doing it, who gives a shit?
Vamos ver quanto tempo isto dura...
7 comentários:
Só para ti:
Mussolini! Mussolini!!
a tua próxima dissertação pode ser sobre sobre o Orçamento de Estado?
Ass. FZ (nome de código)
Parola fashista.
medo.
é, de facto, a única coisa que aprendi contigo... "ai, medo!!!" *
e quanto é que pagas por cada comment? :P
Cometeste um erro, Atopos. Agora terei de te matar...
AHAHAHA :D
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